
vizinhança da agência do Banco do Brasil na Praça da Conceição em
Araci acordou com uma forte explosão. Era por volta das 2 horas e 15
minutos da madrugada desta quarta-feira, 29 de janeiro, quando cerca de
oito homens trajando roupas idênticas a do exército, com toucas e
lanternas colocaram explosivos em dois dos caixas eletrônicos da
agência. A explosão foi suficiente para destruir toda área de
atendimento dos caixas eletrônicos. Portas de vidro, teto e fachada
baixa vieram ao chão.
Segundo informações de funcionários de padarias da praça – que já
trabalhavam, a movimentação dos assaltantes começou por volta das 2
horas da manhã. Primeiro eles arrobaram a porta de vidro e só depois
colocaram os explosivos nos caixa e saíram da agência correndo para se
distanciarem da explosão.
Dois homens entraram na agência para instalar os explosivos, outros
ficaram fora da agência e um outro homem dentro de um dos veículo que
parecia ser um Honda Civic de cor branca estacionado próximo a agência.
Um funcionário da agência informou que não sabe se os assaltantes
conseguiram levar alguma quantia, mas há vestígios, segundo a PM, de que
a explosão não conseguiu atingir o cofre dos caixas já que em meio à
bagunça não é possível ver pedaços de cédulas, o que é comum nesses
casos.
Ainda de acordo com populares dois Guardas Municipal que estavam de
plantão na praça foram abordados e algemados, só foram liberados após
todo acontecimento.
Uma funcionária de uma das pousadas vizinhas ao banco disse que ação
foi rápida e o que bandidos chegaram em dois carros. Os hospedes da
pousada que fica em cima do banco saíram imediatamente após a explosão,
mas ninguém se feriu.
A 3ª CIA PM não foi atacada como é rotineiro acontecer em assaltos a
banco. Os policias que estavam de plantão foram acionados e preservaram o
local. “Estávamos na praça minutos antes. Acredito que eles esperaram a
gente sair para agir” – disse um PM ao Portal Folha.

Na fuga os assaltantes deixaram cair uma banana de dinamite no meio da rua

Parte interna do banco ficou totalmente destruída

Fonte: Portal Folha